sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Felicidade....

Palavra estranha, sentimento estranho.... 
Procurei, procurei, encontrei em pequenos pedaços, 
Será que encontrarei a felicidade real?
Se um dia encontrar, não farei descaso.

Mundo envolto de mentes sombrias,
Será que ainda existe a felicidade?
O mundo que acaba com mentes bondosas,
Será que ainda existe bondade? 
Felicidade está nos pequenos momentos,
no pequeno acordar do amanhecer,
na bondade dos que ainda restam,
nos pedaços que eu ainda encontrei.

A felicidade em pequenos atos é linda,
Mais em grandes atos,
É mais do que uma simples vontade de viver, 
É simples, pura, gostosa,
Mais do que um simples ato de ser.

Poemas, flores, amores,
Quantas felicidades podemos sentir?
Saudade, carinho, desejos,
Quanto ainda temos que compreender?

Capaz de ser eterno no tempo,
Desfaz promessas, se torna real,
Quantas sentirei não sei dizer,
Sentimento sem resposta, apenas sentimento.

felicidade em primeira instância,
felicidade em sorrisos largos,
felicidade no olhar de quem se ama,
felicidade pelos beijos dos seus lábios, 
felicidade a cada dia,
felicidade pelo simples ato de amar.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pianista famoso...

Acho que posso comparar minha vida com a de um pianista famoso, que perde a sensibilidade na alma e deixa de escrever suas músicas por falta de inspiração...
Sim, seria o contexto perfeito... Os sons, a música, o amor eterno de um pianista,  talvez eu seja uma boa música...
O pianista tem o dom da musica em sua alma, quando começa a tocar sempre na mesma tecla, perder a sensibilidade, o que era uma melodia se torna só um som barulhento, irritante, é só um ritmo monótono e chato, deixa de ser uma melodia simples e sincera.
O sentimento na alma explicaria...
A tristeza, não faz com que o pianista componha melodias harmoniosas, talvez os mais talentosos, que usem a tristeza para compor melodias que toquem os próprios ouvidos, coração e alma; mais ainda assim não seria o bastante para agradar a todos.
A felicidade, boa para as músicas estilosas, cheias de contextos, não há meio mais interessante para criar do que através da felicidade, agrada aos ouvidos de quem é mais ousado e feliz o bastante para se divertir com elas, porém, são mais difíceis de serem criadas, um bom ouvinte sabe que não basta só escreve-las ou apenas ritma-las, o sentimento também é preciso.
Bom, eu sou uma boa ouvinte, posso até me arriscar em dizer que sou uma boa criadora, e acho que entre os dois eu prefiro o meio termo, ninguém consegue viver somente triste ou unicamente feliz, por isso, criações de ambos contextos fazem de mim uma boa música, talvez um ser humano [um pouco diferente, mais ser humano].
Mais perder a inspiração depois de um longo tempo de criação, sem grandes momentos para servirem de inspiração verdadeira fazem mi  uma pequena parte dos pianistas que citei lá em cima... rsrsrsrs.... Sem emoções como posso criar? Criar, palavra interessante para quem não conhece, criar não é o simples fato de ser autentico, acho que tem que vir de dentro, e é claro, um pouco de autenticidade não mata ninguém... rsrsrs... É o contexto claramente serve para mim, é fato consumado, eu sou sim uma pianista com falta de inspiração. que pena, queria tanto voltar a ter aquela velha criatividade de sempre... Na verdade preciso de emoções, muitas delas, as mais fortes possíveis! 
Volte para mim, querida inspiração!

                                                                                                                                               Silvia Carolina